sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Arbitragem: Qual a solução?


É verdade que nas últimas 10 rodadas do Campeonato Brasileiro estamos tendo apenas uma discussão em vigência. Vocês sabem qual? Seria a disputa histórica pelo título entre Fluminense e Atlético Mineiro? A arrancada surpreendente do São Paulo rumo a G4? A queda de rendimento do Vasco? Ou a luta do Palmeiras para permanecer na série A? Até escuto alguns cochichos sobre estes temas, mas o assunto principal entre torcedores, jornalistas e comentaristas é a arbitragem. Na maioria das discussões ouço críticas em relação a arbitragem, mas poucas opiniões que apresentem soluções para diminuir tantos erros. Então, o que fazer para mudar? Que a arbitragem nos últimos anos só tem piorado é um fato. Porém, será que esse problema tem solução?
Primeiro: Sugiro começar por quem administra. Há pouco tempo tivemos uma troca no comando da Comissão de Arbitragem, que foi feita às pressas, mas nada adiantou. Um comandante tem que ser escolhido minuciosamente e não às pressas.
Segundo: Mudar a formação desses árbitros. Alguns cursos formam árbitros com uma carga horária de “incríveis” 5 horas! Será que com essa “carga horária” de “curso”, um árbitro torna-se capaz de apitar em alto nível? E um clássico ou uma final de campeonato? Entendo que não, pois é muito pouco tempo de teoria. Para melhorar, a Comissão de Arbitragem deveria pegar os futuros árbitros e os já formados, e obrigá-los a fazer uma forte reciclagem, acompanhada de uma revisão do curso, reformulado e estendido
Terceiro: Selecionar para os jogos mais importantes árbitros com menor coeficiente de erro, digo, melhor aproveitamento durante a competição. Não adianta ser experiente para ser escalado em jogos importantes e difíceis, se não estiver atravessando uma boa fase. É preciso ser bom e, sobretudo, estar bem, no momento, para não errar em lances cruciais da partida, que possam interferir diretamente no resultado. Em suma, o árbitro está em campo para ajudar e não prejudicar o andamento da partida. O bom árbitro tem de ser coadjuvante, afinal os protagonistas são os jogadores. Hoje em dia, com tanta tecnologia disponível aos olhos do torcedor estamos presenciando o quanto erram todos os árbitros, podendo avaliá-los jogo a jogo, permitindo, também, notar uma queda abrupta de rendimento de alguns árbitros, de uma partida para a outra. Fica aqui uma pergunta: Qual a razão para esta abrupta “queda de rendimento” de um jogo para outro?
E se o mundo não acabar, espero que em 2013 tenhamos uma renovação verdadeira na arbitragem. Afinal, com tantos erros cometidos neste ano, esperamos, no mínimo, soluções de emergência - e notáveis -  do novo diretor da Comissão de Arbitragem.

Por Luiz Felipe do Carmo

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